Como sabemos, os benefícios trazidos pela tecnologia são incontestáveis, inclusive enriqueceu o processo educacional com o acesso à informação e com outras possibilidades trazidas pelos dispositivos de acesso à internet. Porém, não se pode ignorar que existem riscos para a privacidade de adolescentes online.
Isso porque a exposição de crianças e adolescentes no ambiente digital, muitas vezes voluntária, traz desafios significativos. Afinal, grande parte das plataformas de interação social não foi projetada para jovens usuários.
Por isso, podem colocar a privacidade, bem como a saúde física e mental em risco. Então, o melhor é compreender o cenário e conferir as sugestões abaixo para ter mais segurança na internet, com a ajuda de pais e familiares.
Índice
Exposição e riscos no ambiente digital
Apesar dos benefícios da tecnologia, a realidade digital em que crianças e adolescentes estão imersos não foi originalmente criada para eles.
Isso resulta em riscos que vão desde a exposição indevida de dados pessoais até impactos negativos em sua saúde mental.
Leis como o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/14) e a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.409/18) buscam regular essas interações, mas perigos como o ciberbullying persistem.
Em uma entrevista de 2023 com as pesquisadoras Mariana Canto e Marina Meira, publicada no site Coalisão Direitos na Rede destacou-se que “é importante que responsáveis estimulem o diálogo com as crianças, ressaltem a importância da privacidade e proteção de dados online (…) e supervisione o uso da internet a partir de uma abordagem dedicada à informação e à preservação da saúde física e psicológica das crianças”.
Aproveite para saber também como equilibrar o uso de tecnologia na educação dos filhos.
6 sugestões para aumentar a segurança online
Para garantir um ambiente online mais seguro para os adolescentes, é essencial a cooperação entre pais, escolas e a própria sociedade. Aqui estão algumas estratégias recomendadas:
- estabelecer limites claros para o uso da internet, incluindo horários para acesso e sites permitidos.
- promover o diálogo aberto sobre os perigos da internet, incluindo discussões sobre privacidade, compartilhamento de informações e interações online.
- usar ferramentas de controle parental para monitorar e restringir o acesso a conteúdo inapropriado.
- educar os filhos sobre “direito à privacidade” e a importância de proteger informações pessoais.
- incentivar o uso consciente da internet, ensinando-os a questionar a veracidade e a fonte das informações encontradas online.
- acompanhar de perto as atividades online dos filhos, sem invadir sua privacidade, mas garantindo que estejam seguros.
Conclusão
As leis existentes, mas embora sejam fundamentais, não são suficientes para garantir a segurança completa dos jovens online. A proteção dos adolescentes na internet exige uma abordagem multifacetada que inclui ação governamental, responsabilidade empresarial e, crucialmente, a atenção constante de pais e responsáveis.
Então, a solução não está na proibição total nem no acesso irrestrito, mas no equilíbrio e na educação contínua sobre os riscos e as melhores práticas de uso da internet.
Por aqui, somos aliados e aliadas das famílias nessa tarefa, oferecendo um ambiente educacional com uso seguro da tecnologia e do acessos à internet. Para mais informações sobre como proteger seus filhos online e promover uma navegação segura, entre em contato com a equipe do Colégio PH3. Aproveite para conhecer melhor a nossa estrutura e saber detalhes sobre as matrículas.