Todos nós temos observado como o uso das redes sociais tomaram uma proporção exagerada do tempo que adultos e jovens passam online. Em geral, a internet tornou-se um ambiente dinâmico, só que muitas vezes imprevisível para a vida dos adolescentes e, por isso, precisamos falar dos riscos das “trends” online.
Além de conectar, informar e entreter, as redes também podem expor os jovens a conteúdos e comportamentos perigosos, como os famosos “desafios online”. Estes desafios, muitas vezes mascarados como brincadeiras inofensivas, podem trazer sérias consequências físicas e emocionais.
Índice
- O que são os desafios online e por que preocupam?
- Como orientar os filhos para evitar os riscos?
- O papel da escola na orientação sobre segurança digital
- Conclusão
O que são os desafios online e por que preocupam?
Os desafios online, também chamados de “trends” nas redes sociais, são propostas de atividades que circulam em plataformas como TikTok, Instagram e YouTube. Elas encorajam os mais jovens, em tom de desafio, a realizar ações específicas. Algumas podem ser simples e criativas, como danças ou truques de mágica, mas outras envolvem riscos reais.
Saiba também como orientar crianças e adolescentes sobre segurança digital e proteção nas redes.
Como orientar crianças e adolescentes sobre segurança digital e proteção nas redes
Um dos casos mais conhecidos foi o “desafio da baleia azul”, que circulou há alguns anos e ganhou repercussão nacional e internacional. O chamado “jogo da baleia azul, o desafio mortal”, consistia em uma sequência de cerca de 50 tarefas que levavam o participante a realizar atividades perigosas e autodestrutivas. Termos como “quais eram os desafios da baleia azul” e “o que é o desafio da baleia azul” ainda são muito buscados até hoje por quem tenta entender o impacto dessa prática.
Além do “desafio da baleia”, surgiram outros como o “desafio do apagão”, onde adolescentes se sufocam para desmaiar, e o “desafio da rasteira”, que já causou quedas e lesões graves. Essas situações mostram como os jovens podem ser influenciados pelo desejo de aceitação e de fazer parte de uma trend.
Como orientar os filhos para evitar os riscos?
Diante desse cenário, a participação dos pais é fundamental. O primeiro passo é criar um ambiente de diálogo aberto e sem julgamentos. Perguntar, de forma natural, o que os filhos estão assistindo ou compartilhando nas redes sociais é um bom começo. A escuta ativa ajuda os adolescentes a se sentirem à vontade para falar sobre os conteúdos que consomem.
Também é importante explicar os riscos reais de certos comportamentos online e reforçar a importância de dizer não a pressões de grupo, mesmo que pareçam “brincadeiras” em um primeiro momento. Incentivar o pensamento crítico, ensinando os filhos a refletirem sobre os desafios antes de aceitá-los, é uma excelente maneira de fortalecê-los emocionalmente.
O papel da escola na orientação sobre segurança digital
Além da família, a escola pode ter um papel educativo fundamental nesse processo. No Colégio PH3, por exemplo, as orientações sobre o uso mais adequado do ambiente digital estão sempre disponíveis por meio dos profissionais da equipe, que têm conhecimento e atualizações sobre o tema.
Nesse sentido, as escolas podem promover atividades que estimulam a reflexão a respeito do comportamento online, os riscos das redes sociais e a responsabilidade ao compartilhar ou participar de conteúdos virais.
Para isso, professores, coordenadores e pedagogos podem trabalhar com os estudantes para fortalecer o senso crítico e oferecer ferramentas que ajudem os adolescentes a tomar decisões mais seguras no ambiente virtual.
Conclusão
Ter atenção ao que circula nas redes sociais é um cuidado que família e escola precisam compartilhar. Orientar os adolescentes sobre os riscos dos desafios online é proteger não só a saúde física, mas também o bem-estar emocional e psicológico deles.
Para saber mais sobre como o Colégio PH3 trabalha a segurança digital com os alunos e como podemos ajudar sua família nesse processo, entre em contato conosco e conheça nossas propostas pedagógicas.